domingo, 1 de maio de 2011

O juiz decidiu o clássico?

Tem mais ou menos três horas que acabou o jogo. Ainda não vi os lances na televisão e estou escrevendo com base no que vi no estádio e nas conversas que tive com outros. Todos perceberam que o Palmeiras estava nervoso. O primeiro lance do jogo foi um chutão no qual o Kléber se jogou no meio dos zagueiros e pediu falta.

Dois minutos depois ele empurrou desnecessariamente um zagueiro deles e levou amarelo. Mas foi nesse momento que o Paulo César Oliveira começou a mudar o jogo. Aquilo não era uma falta para cartão. Naquele momento, o único nervoso era o camisa 30, o resto do time e até mesmo a torcida estavam tranquilos.

Algum tempo depois após entrada criminosa de, acredito eu, Jorge Henrique, apenas lateral para o Palmeiras. A jogada continua, Kléber briga com dois jogadores adversários, sofre falta que não foi marcada. A bola sobra para dividida entre Danilo e Liédson. O palmeirense dá um carrinho violento, revidado por solada do corintiano. O árbitro continua o trabalho e expulsa somente Danilo.

Abro um espaço aqui para lembrar que depois de levar o amarelo, Kléber reclamou, xingou e apanhou muito dos adversários. Mas toda vez que caía, seja sem razão, como a vez em que pediu pênalti, seja sofrendo faltas, como a que resultou na dividida que expulsou Danilo, ele era ignorado.

Quem viu o jogo sabia que o Palmeiras estava, como dizem os boleiros, "deitando". Ja havia perdido duas boas chances de gol e apertava o adversário no campo de ataque. Depois da expulsão, que aconteceu no mesmo momento da contusão de Valdívia, o time precisou mudar seus planos e ficar mais recuado. Dessa forma que PC Oliveira decidiu o clássico, minando qualquer possibilidade de manutenção daquela superioridade alviverde que se via.


O desequilíbrio emocional, que aconteceu sim, mas depois da expulsão, acabou culminando na saida do técnico Felipão, que discutia com Tite, em mais um momento de vacilação (existe essa palavra?) do homem de amarelo. Fim do primeiro tempo e o jogo estava um pouco morno, mesmo com a vantagem numérica (14 contra 10) o time visitante não arriscou ir ao ataque.

Na segunda metade do jogo o Palmeiras voltou mais calmo, até mesmo o Gladiador dimminuiu as reclamações. E surgiu o gol. Na única forma que poderia ser, em bola parada. Mesmo assim o adversário não pressionou, mas chegou ao empate também em escanteio.

Nos pênaltis o Verdão acabou eliminado, mas fico triste por tudo o que cercou a partida. Não houvesse o aviso na segunda-feira, quando o Jornal da Tarde cravou quem ia apitar o jogo sem nem saber quem ia para o sorteio, sem falar do Agora, que mostrou como manipular o sorteio, a arbitragem seria contestada, mas não dessa forma. O time não estaria tão nervoso. Felipão não ia discutir com ninguém.

São suposições, mas infelizmente dessa vez o juiz decidiu o jogo sim. Não validando ou anulando gols, mas sim desestabilizando um time.

Um comentário:

  1. Nunca é mérito do Corinthians ganhar do Parmera. É sempre o juiz, o campo, o tempo...quem sabe a bola?rsrsrs
    Deixa de ser chorão, Vavá! rsrsrs

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