quinta-feira, 25 de março de 2010

Futebol, essa boa e velha caixinha de surpresas

A 16ª rodada do Paulistão foi marcada por maus resultados dos três grandes da capital. O Corinthians perdeu em Barueri para o Paulista, o São Paulo foi a Bragança Paulista e perdeu do time da casa e o Palmeiras empatou com o lanterna do campeonato, o Rio Branco, em Araraquara. No sul do país, o badalado Internacional apanhou do modesto e desconhecido São José. O Vasco deu força ao movimento com a derrota para o Americano em São Januário. Outros resultados inesperados aconteceram pelo Brasil.

E talvez seja isso que torna o futebol um esporte tão apaixonante. Como conviver com uma disputa em que o melhor não vence? Ou ninguém se lembra da Copa do Mundo de 1982? Do Brasileiro de 1995? Da Libertadores de 2003, entre tantos outros campeonatos vencidos por uma equipe inferior ao adversário.

Eu mesmo tenho fascinação em torcer para o pior time. Nada melhor que assistir Zenit X Manchester United, pela Supercopa da Europa, e comemorar a inesperada e inexplicável vitória do time russo sobre a mais poderosa agremiação do mundo. Acho que esse sentimento de que tudo pode acontecer é o que move um torcedor ao estádio. A velha máxima o jogo só acaba quando termina é inacreditavelmente real. Ou você não lembra de nenhuma grande virada do seu time?

Ainda está fresco na minha memória o jogo entre Palmeiras e Flamengo na Copa do Brasil de 1999. Aos 32 minutos do segundo tempo o Verdão ainda precisava de três gols para conseguir a classificação. Aos 45 eram necessários dois. E mesmo assim, com dois gols de Euller a equipe paulista se classificou (não lembra? veja aqui).

Por isso, mesmo os resultados desagradáveis, e ultimamente têm sido vários, me fazem continuar um fervoroso admirador desse esporte, e vou utilizar novamente esse jargão, que é uma caixinha de surpresas.

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