sábado, 20 de março de 2010

Greve? Eu chamo de vadiagem

Ontem o sindicato dos professores da rede pública do Estado de São Paulo promoveu um ato público na Avenida Paulista. O objetivo era fazer uma assembleia para definir se a greve continua. E ela vai prosseguir, mesmo com os grevistas sabendo que já tiveram o aumento pedido sem nem sequer ter havido a necessidade de paralisação. Poucas pessoas aderiram à greve e ela ficou taxada pelos especialistas como política.

No ano passado, eu e mais dois amigos, Ernesto e Renato, fizemos um blog só de brincadeira, o Ame-o ou Deixe-o (http://ameooudeixeo.blogspot.com). Nele escrevíamos com pseudônimos dos generais da ditadura e tínhamos com mote principal o nacionalismo. Era um pouco exagerado, mas muito do que escrevemos lá tinha um pouco do que realmente pensávamos.

Naquela época a greve era dos bancários. Eu nunca fui muito a favor desse tipo de manifestação, então escrevi sobre o assunto. Apesar de ter sido em setembro do ano passado, acredito que as minhas palavras ainda são atuais:

A greve dos Correios atrapalhou muita gente nos últimos dias. Em São Paulo os cidadãos também sofreram com a paralisação da Guarda Civil Metropolitana e agora têm o serviço dos bancários parado.

A começar pelos carteiros e guardas. A contratação para essas funções é feita por concurso, ou seja, antes de ser admitido, o sujeito sabe muito bem qual vai ser o seu salário, a carga horária, o tipo de trabalho a ser executado e as condições do mesmo. Portanto qual é a justificativa da greve? Melhores salários? Se você acha o valor do pagamento pequeno, por que se candidatou à vaga? Se você acredita que as condições de trabalho são ruins, por que se candidatou à vaga? Não há justificativa plausível para uma greve, você já imaginou se uma garçonete dissesse ao seu patrão que não vai mais trabalhar porque ela acredita que não tem boas condições pra efetuar sua função, já que a bandeja está torta?

Pois é isso que fazem os grevistas no Brasil e no mundo. Alegam absurdos para não trabalhar. O caso dos bancários também é ridículo. Qualquer trabalhador honesto, quando não está contente, simplesmente procura outro emprego, e não se recusa a trabalhar.

Concordo que a lei deve dar algumas vantagens para o trabalhador, afinal de contas um empregado satisfeito produz mais. Mas não se pode legalizar a vadiagem!

Em tempo. O Renato também tem seu próprio blog - http://ideiasderenato.blogspot.com.

Nenhum comentário:

Postar um comentário